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Presidente do Senado é internado em Brasília após desmaio

Presidente do Senado é internado em Brasília após desmaio
Foto: Moreira Mariz / Agência Senado
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), sofreu uma isquemia vascular na madrugada desta quinta-feira (27). O senador está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Brasília. Segundo informações de O Estado de S. Paulo, em um primeiro momento, médicos cogitaram se tratar de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, mas a possibilidade foi descartada. De acordo com a publicação, o peemdebista segue no hospital, mas passa bem.

Após delações, PT cogita eleição presidencial sem Lula como candidato

Após delações, PT cogita eleição presidencial sem Lula como candidato
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
As novas suspeitas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de corrupção por ex-executivos de empreiteiras, fez com que o PT passasse a incluir em suas análises internas do cenário político e discussões sobre estratégias a possibilidade concreta de não contar com o seu líder máximo na disputa eleitoral de 2018. O receio é que uma condenação em segunda instância na Operação Lava Jato o torne inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. A reação do PT às novas suspeitas é reforçar o empenho na defesa de Lula tanto nas ruas quanto nas redes sociais. Ninguém no partido ousa questionar ou cobrar explicações do ex-presidente. Lula é visto no PT como alvo de perseguição da Lava Jato e vítima de uma campanha para impedir sua candidatura em 2018. Mas, com a divulgação dos depoimentos da Odebrecht e a delação do empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, da OAS, a possibilidade de condenação de Lula, antes vista como remota, ganhou novo status. Líderes petistas avaliam que mesmo que as novas acusações não sejam confirmadas com provas materiais, elas engrossam o caldo das chamadas "provas indiciárias" (com base em indícios) que poderiam sustentar, pelo volume, um pedido de condenação de Lula com base na teoria do domínio do fato, usada para levar José Dirceu à prisão no mensalão. Lula é alvo de seis pedidos de abertura de inquéritos enviados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), à primeira instância da Justiça Federal com base nas delações da Odebrecht. Na semana passada, Léo Pinheiro disse, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, que Lula pediu a destruição de provas e seria o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP) que está em nome da OAS. Além disso, o ex-presidente é réu em outros cinco processos relacionados à Lava Jato. Embora a ordem seja sair em defesa de Lula, no PT já se fala em um cenário no qual ele seria um grande cabo eleitoral transferindo votos para outro candidato. Uma das possibilidades é o partido indicar um nome para ser vice na chapa de Ciro Gomes (PDT). O mais citado é o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Para o PT, o conteúdo da lista de Fachin e a delação de Pinheiro não afetam o eleitorado cativo do partido, mas afastam eleitores que estavam se convencendo a voltar a votar em Lula por causa de políticas impopulares do governo Michel Temer. Além disso, dificultam o discurso da militância em defesa do ex-presidente. As saídas são a mobilização popular em defesa do petista e a criação de uma narrativa favorável a Lula. Por isso o ex-presidente vai pedir a Moro que o depoimento marcado para o dia 10 de maio, em Curitiba, seja transmitido ao vivo. Lula diz a pessoas próximas que está convencido de que vai "engolir" Moro devido à falta de provas sobre o apartamento no Guarujá. Quase nenhum petista ouvido pelo Estado concordou em falar sobre o assunto sem pedir anonimato. Para o ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont, integrante do Diretório Nacional do PT, Lula é alvo de um processo "tão tendencioso que não resta outro caminho que não a solidariedade e a defesa". Ele avalia, no entanto, que a difusão das acusações causaram "um estrago no PT na opinião pública". "O ódio, isso foi alcançado", disse ele, que admite a possibilidade de Lula não ser candidato no ano que vem.

Veja como cada baiano votou o texto-base da reforma trabalhista


Relator da Previdência, Arthur Maia votou a favor | Foto: Reprodução / SD.org
Veja como cada baiano votou o texto-base da reforma trabalhista

Apesar da pressão de entidades sindicais e da oposição, o governo conseguiu a aprovação do texto-base da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados. A votação, que só acabou no fim da noite dessa quarta-feira (26), contou com 296 votos favoráveis contra 177. Declarados a favor da reforma, os representantes baianos do partido Democratas, Claudio Cajado, Elmar Nascimento, José Carlos Aleluia e Paulo Azi seguiram a determinação do partido no voto positivo. Da mesma forma votou o representante do PMDB, Lúcio Vieira Lima; do PSDB, Jutahy Junior; do PP, Cacá Leão, Mário Negromonte Jr., Roberto Britto e Ronaldo Carletto; do PR, João Carlos Bacelar, José Carlos Araújo e José Rocha; do PSD, Paulo Magalhães; do PTB, Benito Gama; do PRB, Márcio Marinho e Pastor Luciano Braga; do PPS, Arthur Maia; e do PEN, Erivelton Santana. No caso dos parlamentares baianos Bacelar, do PTN, Uldurico Junior, do PV, Irmão Lázaro, do PSC, e Antônio Brito e José Nunes, do PSD, eles decidiram se opor à determinação partidária e deram voto contrário ao texto base. Com questão fechada contra a aprovação, os representantes do PT baiano na Casa, Afonso Florence, Caetano, Jorge Solla, Nelson Pellegrino, Robinson Almeida, Valmir Assunção e Waldenor Pereira, rejeitaram o texto base. O mesmo aconteceu com os representantes do PSB, representado por Bebeto; do PDT, de Félix Mendonça Júnior; e do PCdoB, de Alice Portugal e Davidson Magalhães. Agora, o texto segue para apreciação no Senado.

Após votação da reforma trabalhista, governo convoca reunião para discutir infidelidade

Assim que a votação do texto-base da reforma trabalhista chegou ao fim, na noite dessa quarta-feira (26), o governo deixou um recado com os líderes dos partidos aliados: na tarde desta quinta (27), eles vão se reunir no Palácio do Planalto para discutir infidelidade exonerações. Enquanto o DEM e o PSDB se mostraram os mais fiéis à determinação partidária, dos cinco parlamentares do Pros, que fechou questão a favor da matéria, quatro votaram contra a reforma. Segundo informações do Painel, da Folha de S. Paulo, essa postura irritou aliados de Michel Temer. No próprio partido do presidente da República, o PMDB, sete deputados deram voto negativo ao texto-base. Destaque entre os infiéis, o Solidariedade apresentou oito votos contrários diante de cinco a favor e o PSB marcou 16 votos negativos diante de 14 positivos. Com dois ministérios no atual governo, o PPS apresentou três votos contrários, entre eles o do líder do partido na Casa, Arnaldo Jordy (PA). O PR, que possui o Ministério dos Transportes, teve sete votos contra, o que inclui o de Tiririca (SP). Já o PP apresentou nove votos contrários. Parlamentares baianos, como Bacelar (PTN), Uldurico Junior (PV), Irmão Lázaro (PSC), Antônio Brito (PSD) e José Nunes (PSD) também integram a lista de “infiéis” do governo Temer

Candeias: Polêmica do reajuste dos servidores municpais

Presidente da Câmara de Candeias: Fernando Calmon
A Câmara Municipal de Candeias promulgou, nesta quarta-feira (26), o Decreto nº 125/2017 que autoriza o reajuste salarial de 8% aos servidores municipais. O percentual foi aprovado no dia 30 de março por 16 votos a favor e uma ausência, após os vereadores Mica (SD), Rita Loira (DEM), Jorge da JM (PT do B), Irmão Gérson (DEM), Gil Soares (PTB), Nal da San Martin (DEM), Fernando Calmon (PSD) e Rosana de Bobó (PTN) apresentarem uma emenda ao projeto de lei.

A medida contraria a decisão do Poder Executivo que concedeu o reajuste de 6% para todos os servidores parcelados em 4% para os vencimentos do mês de abril e com retroativo referente ao mês de janeiro; em junho com mais 2% de reajuste e retroativo referente ao mês de fevereiro. A Prefeitura alegou não poderia conceder reajuste de 8% por questões orçamentárias.

Na emenda aprovada pelos vereadores, foi concedido o aumento de 8%, dividido em três parcelas: uma de 4%, pagos em março; 2%, em maio; e 2%, em junho. Em entrevista ao programa Fala Comigo desta quinta-feira (27), o presidente da Câmara, Fernando Calmon (PSD), explicou que o Poder Executivo poderia úteis para sancionar, vetar total ou vetar parcial a emenda.

“Chegou à Câmara o projeto do Poder Executivo que estabelecia 6% de reajuste ao funcionalismo ao efetivo do município. Nós, vereadores, entendemos que poderíamos colocar uma emenda para aumentar de 6% para 8%. Nós fizemos e foi assinado por nove vereadores. Foi para o plenário e aprovado o projeto por unanimidade dos presentes por 16 votos e uma ausência. Foi encaminhado no mesmo dia para o Executivo aonde tinha o prazode 15 dias úteis para sancionar, vetar total ou vetar parcial a emenda. Mas, nada disso o gestor atual fez. Ele se silenciou, foi omisso. No dia de ontem (26), vencendo o prazo, cabe a mim promulgar, publicar e se tornar lei o reajuste de 8%”, afirmou o vereador.

Ele disse ainda que a publicação do decreto não teve motivação política. “Não foi um ato do vereador e presidente da Câmara Fernando Calmon, como muitos ficam tentando rotular. Foi um ato votado por 16 vereadores que entenderam naquele momento que os 8% tem como o Executivo pagar”, ressaltou.

O impasse teve início no mês de março quando os servidores municipais tentavam o reajuste de 17%.

A prefeitura de Candeias ainda não se pronunciou sobre o assunto.