Na manhã desta quarta-feira (24) moradores do Bairro da Urbis II, Candeias - Região Metropolitana de Salvador, fez uma manifestação começando as 5:00h da manhã em frente ao Posto Médico do bairro do Malembá reivindicando que existe apenas 16 fichas para atendimento médico, o atendimento do médico que é emprestado de outro bairro que ocorre a cada 15 dias, existe um grande número de pessoas do bairro que recorrem ao atendimento e não conseguem devido a quantidade de fichas distribuídas, não tem dentista, o muro do posto está caído, infraestrutura interna deixando a desejar, aparecimento de cobras, um total abandono, pontuam os moradores.
Diante desse fato observa-se que a Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde tem substituído os modelos de PSF (Programa Saúde da Família) criado em 1997, mas mesmo assim esse modelo, segundo a cartilha do Ministério da Saúde: Saúde da Família conceitua como sendo "unidade de Saúde da Família nada mais é que uma unidade
pública de saúde destinada a realizar atenção contínua nas especialidades
básicas, com uma equipe multiprofissional habilitada para desenvolver as
atividades de promoção, proteção e recuperação, características do nível
primário de atenção".
Ainda pontua que "é recomendável que a equipe de uma unidade de Saúde da Família
seja composta, no mínimo, por um médico de família ou generalista,
enfermeiro, auxiliar de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde
(ACS). Outros profissionais de saúde poderão ser incorporados a estas
unidades básicas, de acordo com as demandas e características da
organização dos serviços de saúde locais, devendo estar identificados com
uma proposta de trabalho que exige criatividade e iniciativa para trabalhos
comunitários e em grupo".
Conclui-se que existe um controle para averiguação da execução das suas atividades que segundo "a Lei nº 8.142/90 definiu alguns fóruns próprios para o exercício
do controle social - as conferências e os conselhos de saúde -, a serem efetivados nas três esferas de governo. Porém, a participação
da população não se restringe apenas a esses. Através de outras
instâncias formais (como Câmaras de Vereadores e Associação de
Moradores) e informais, os profissionais de saúde devem facilitar e
estimular a população a exercer o seu direito de participar da
definição, execução, acompanhamento e fiscalização das políticas
públicas do setor". (Portal Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf)