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MP vai investigar fundação Dr. Jesus comandada por Isidório


O Ministério Público Estadual (MP-BA) irá investigar, por meio da 3ª Promotoria, de Candeias, as denúncias de violação dos direitos humanos na Fundação Dr. Jesus, feitas pelo Jornal da Metrópole nas edições de 25 de maio e 1º de junho.

 A promotora titular da cidade, Maria Eugênia Passos, instaurou um procedimento para apurar as denúncias de irregularidade na Fundação. "Já baixei a Portaria 008/2012 e trabalharei nisso a partir de segunda (11/6), com base no material publicado pela Metrópole", revelou.
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Maria Eugênia Passos afirmou que pedirá o apoio do MP em Salvador e do Grupo de Atuação em Defesa da Saúde (Gesau), através da promotora Itana Viana, para uma vistoria no local. "Irei pessoalmente. Vou começar apurando as denúncias pelo ponto de vista da saúde e, posteriormente, pretendo apurar também o repasse de verba. Se eles se dizem um hospital para drogados, têm que ter condições de fazer o atendimento", declarou Passos. 

A recomendação é a de que o Estado venha a "constituir uma comissão com pessoas ligadas aos direitos humanos, a fim de fazer uma vistoria no local". 

Cidade parada
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Quase 15 dias após a primeira reportagem ser publicada, e apenas três dias depois de uma segunda matéria ser veiculada no Jornal da Metrópole, o assunto voltou à tona. O deputado Pastor Sargento Isidório (PSB), líder espiritual da Dr. Jesus, mobilizou 600 pessoas em uma passeata até a Assembleia Legislativa, no dia 4/6.

Isidório cobrava da Metrópole um direito de resposta já concedido desde a primeira matéria. Com colchões, cadeiras, um trio elétrico e um caminhão, os manifestantes marcharam até a Assembleia e ameaçaram acampar na sede da Rádio Metrópole até que o veículo fizesse uma retratação pública. 

A ação liderada pelo parlamentar se configura como "abuso do poder público e cerceamento do direito de ir e vir da população", conforme explicaram advogados contatados pela reportagem.

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