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Deborah Colker acusa empresa aérea de segregar seu neto em voo

Segundo a coreógrafa, funcionários da companhia aérea Gol exigiram atestado médico para aceitar Théo, de três anos, em voo que ia de Salvador ao Rio de Janeiro. O garoto sofre de uma doença genética não contagiosa

Deborah Colker, coreógrafa
Deborah Colker, coreógrafa (Luciana Whitaker/Folhapress)
A coreógrafa Deborah Colker publicou um desabafo em sua página no Facebook em que acusa a companhia aérea Gol de segregar seu neto de três anos em voo que ia de Salvador ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira. O menino sofre de uma doença genética rara, não contagiosa, chamada epidermolise bolhosa que se caracteriza por uma sensibilidade muito acentuada na pele e mucosas com formação de bolhas nas células epidérmicas.
Deborah viajava com a filha Clara, o genro Peu e o neto Théo quando o comandante exigiu um atestado médico que autorizasse a viagem do menino antes de decolar em Salvador. "Ele é o meu filho tem epidermolise bolhosa e não tem problema nenhum em viajar; sua doença não é contagiosa e ele está bem. Já viajei inúmeras vezes com ele para dentro e fora do Brasil. Nunca passei por isso. Basta olhar para mim, para o pai e para a avó que vivem agarrados nele e não têm nada", respondeu Clara segundo depoimento publicado por ela em sua página no Facebook. 
"Estou muito triste com tudo isso que aconteceu, a única coisa que posso falar no momento é que amo muito o meu neto", escreveu Deborah na rede social. 
A discussão atrasou o voo em uma hora e o comandante só autorizou a decolagem quando um médico da Infraero chamado a bordo comprovou ser uma doença genética e, portanto, não contagiosa. "Meu filho foi discriminado, violentado verbalmente. Sofreu preconceito por ter sua pele diferente", escreveu Clara. 
Através de nota oficial, a Gol afirmou que preza pelo respeito aos clientes e às normas de segurança. "Em relação ao voo G3 1556 (Salvador/BA - Rio de Janeiro / RJ), esclarece que está analisando o ocorrido e tomará as medidas cabíveis." 

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